Pular para o conteúdo principal

Postagens

Filme "A Chegada" ( Arrival , 2016), dirigido por Denis Villeneuve e baseado no conto "Story of Your Life" de Ted Chiang . Na trama, a Dra. Louise Banks , uma linguista renomada interpretada por Amy Adams , é convocada por militares quando misteriosas naves alienígenas aparecem em diferentes pontos do planeta. Sua missão é decifrar a linguagem dos visitantes, chamados de "heptápodes", para entender suas intenções. À medida que aprende a língua alienígena, Louise passa por uma transformação profunda na forma como percebe o tempo e a própria vida. O filme destaca a importância da linguagem como ferramenta de compreensão mútua e explora temas como comunicação, tempo, memória e livre-arbítrio. É uma obra que mistura ficção científica com fortes elementos filosóficos e linguísticos, especialmente interessante para alguém com seu perfil acadêmico e profissional. Veja mais em :
Postagens recentes

Análise da Conversa: um olhar científico sobre as falas | Ana Cristina Ostermann | TEDxUnisinos

Analista da Conversa (AC) e Linguística Aplicada, Ana Cristina analisa gravações em áudio e vídeo de interações sociais, (em contextos institucionais e na fala cotidiana), para desvendar o “DNA das interações sociais”, nas palavras de Anita Pomerantz. Com formação em Linguística, Semiótica e Filologia, oferece consultoria em análise do discurso, promove treinamentos em comunicação e colabora em projetos de pesquisa e tradução técnica e literária. Apaixonada por revelar as sutilezas da fala, alia rigor metodológico e criatividade para aprimorar processos comunicativos e acadêmicos. Anita Pomerantz é uma das pioneiras da Análise da Conversação (AC) , campo que evoluiu de um subcampo pequeno e marginalizado para uma área de pesquisa significativa, internacional e multidisciplinar. Atualmente, a AC é amplamente reconhecida e valorizada, em grande parte graças às contribuições fundamentais de Pomerantz. A coletânea Asking and Telling in Conversation reúne os artigos mais influentes da aut...

Para sempre Alice - A ligação da memória ao ser do sujeito

Quando uma professora de linguística é diagnosticada com Alzheimer, sua carreira, identidade e relações familiares são profundamente abaladas. A doença revela fragilidades e afetos, forçando todos ao redor a lidar com o inevitável processo de perda e transformação. A ligação da memória ao ser do sujeito é um tema profundo que percorre diversas áreas do conhecimento  da filosofia à psicanálise, da linguística à literatura. Em essência, pode-se dizer que a memória é um dos pilares constitutivos da identidade do sujeito. Ela não apenas guarda experiências, mas estrutura o modo como o sujeito se compreende no tempo, no espaço e na linguagem. A memória discursiva (Pêcheux, Orlandi) é um conceito fundamental. Todo dizer é atravessado por outros já ditos — ou seja, o sujeito fala a partir de um lugar já constituído pela história e pela ideologia. Nesse sentido, a memória não é só psicológica, mas discursiva: ela forma o campo simbólico no qual o sujeito se inscreve, significando a si e a...

Mr. Mercedes - Série impecável sobre psicopatia, mas não somente.

"Mr. Mercedes" — Série impecável sobre psicopatia, mas não somente. Trata-se também das relações humanas, dos traumas não resolvidos, da solidão que corrói e da tênue linha entre o bem e o mal. A série, baseada na trilogia de Stephen King, mergulha não apenas na mente do psicopata Brady Hartsfield, mas também nas cicatrizes emocionais do detetive aposentado Bill Hodges. É um jogo de espelhos entre caçador e presa, onde os limites da sanidade são constantemente testados. A narrativa vai além do suspense policial: toca em questões de responsabilidade moral, redenção e no impacto que um ato violento pode ter na vida de muitas pessoas. Veja também: https://www.adorocinema.com/series/serie-18717/ https://www.imdb.com/pt/title/tt4354880/ Mr. Mercedes | Official Trailer | Peacock

A Linguística Forense no Caso "Unabomber"

A Linguística Forense no Caso Unabomber A linguística forense desempenhou um papel crucial na investigação do caso Unabomber, contribuindo significativamente para a identificação de Ted Kaczynski. O agente do FBI James Fitzgerald utilizou características linguísticas presentes no manifesto enviado pelo criminoso para construir um perfil que, aliado a outras evidências, levou à sua captura. Esse episódio é amplamente considerado um marco na aplicação da linguística forense em investigações criminais. O que é Linguística Forense A linguística forense é um ramo da linguística que aplica conhecimentos sobre a linguagem para auxiliar na resolução de crimes. Envolve a análise de textos orais e escritos com o objetivo de identificar autores, interpretar significados, verificar autenticidade de documentos e até detectar mentiras ou coerções. O Caso Unabomber Ted Kaczynski, conhecido como Unabomber, foi um terrorista americano que, entre 1978 e 1995, enviou bombas por correio para universi...

Linguística Forense: Onde a linguagem é a última palavra

A Linguística Forense (LF) é uma subárea da Linguística Aplicada que utiliza conhecimentos teóricos e práticos da Linguística para examinar o uso da linguagem em contextos jurídicos e investigativos. Seu principal objetivo é identificar padrões linguísticos e estilísticos que possam contribuir para investigações criminais , resolução de disputas legais e interpretação de textos normativos . A LF analisa uma variedade de gêneros discursivos, como depoimentos , cartas , mensagens eletrônicas , documentos legais e registros de conversas , buscando indícios linguísticos relevantes para processos judiciais. Essa análise pode revelar traços característicos de um falante ou inconsistências em declarações, fornecendo subsídios técnicos para auxiliar decisões legais. Principais aplicações Análise de autoria : Identificação de possíveis autores de um texto com base em padrões linguísticos e estilísticos;  verificação de coerência e consistência : Avaliação da lógica interna de depoime...

Como a linguagem molda a nossa forma de pensar | Lera Boroditsky | TED

A cientista cognitiva Lera Boroditsky sugere que a língua pode influenciar a forma como pensamos. A cientista aponta exemplos como as comunidades aborígenes da Austrália que utilizam as direções cardeais em vez de esquerda/direita e as duas palavras para azul em russo como prova de que as diferentes línguas podem moldar os nossos processos cognitivos.  Boroditsky argumenta que a diversidade das línguas demonstra a adaptabilidade e o engenho da mente humana. O facto de existirem 7.000 línguas em todo o mundo indica que os seres humanos criaram não um, mas 7.000 “universos” cognitivos diferentes, cada um deles influenciado pela língua falada.  Eis uma análise mais pormenorizada dos seus pontos:  Pensamento espacial: Boroditsky destaca como algumas comunidades aborígenes na Austrália usam as direções cardeais (norte, sul, este, oeste) para descrever relações espaciais em vez de esquerda e direita, ilustrando como a língua pode influenciar a nossa orientação espacial. Percepç...