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"Linguagem é minha paixão, tradução é minha arte."

A tradução é uma atividade complexa que vai muito além da simples substituição de palavras de um idioma para outro. Ela envolve interpretação, adaptação e sensibilidade cultural para transmitir significados de forma precisa e eficaz. Como tradutora, você certamente vivencia os desafios e nuances desse ofício, que pode variar conforme a área de atuação—tradução técnica, literária, audiovisual, jurídica, entre outras. Aspectos-chave do Ofício da Tradução: Fidelidade ao Sentido (e não apenas às palavras) O bom tradutor compreende que traduzir não é trocar palavras isoladas, mas recriar o significado do texto original no idioma de chegada. Isso exige um equilíbrio entre fidelidade ao conteúdo e adaptação ao contexto linguístico e cultural do público-alvo. Conhecimento Profundo das Línguas de Trabalho O domínio avançado da língua de origem e, principalmente, da língua de chegada, é fundamental para evitar traduções artificiais ou literais. Quanto mais o tradutor aprimora sua escrita e com...
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Quando a capacidade de abstrair nos torna mais humanos

As expressões idiomáticas são frases ou combinações de palavras cujo significado não pode ser compreendido de maneira literal, pois possuem um sentido figurado consolidado pelo uso. Elas são parte essencial da comunicação cotidiana e refletem aspectos culturais, históricos e sociais de uma língua. Por exemplo, no português brasileiro, a expressão "chutar o balde" não significa literalmente dar um chute em um balde, mas sim perder a paciência, desistir de algo ou agir impulsivamente. Já no inglês, a expressão "kick the bucket" também envolve a ideia de chutar algo, mas seu significado é completamente diferente: equivale a "bater as botas" em português, ou seja, falecer. Essas expressões enriquecem a linguagem, tornando a comunicação mais natural, expressiva e próxima do falante nativo. Além disso, compreender e utilizar expressões idiomáticas corretamente é um diferencial para quem deseja dominar um idioma.  "(…) As expressões idiomáticas são frutos ...

Quando a cultura POP visita a literatura clássica

A cultura POP tem o poder de ressignificar e popularizar narrativas clássicas, tornando-as acessíveis a novas gerações. A história da Pequena Sereia é um excelente exemplo disso.   Hans Christian Andersen escreveu o conto original em 1837, e sua versão é bem mais sombria do que as adaptações modernas. A sereia, ao desejar tornar-se humana por amor, enfrenta um alto preço: além da dor física, ela não consegue conquistar o príncipe e acaba se sacrificando. Essa história tem um tom trágico, com fortes temas de renúncia e sacrifício, refletindo a melancolia típica do autor.   A adaptação mais famosa do conto é a animação da Disney de 1989, que transforma a narrativa em uma história com final feliz. Ariel mantém sua voz, conquista o príncipe e derrota a vilã, Úrsula, com a ajuda de seus amigos. Essa versão suavizou os aspectos sombrios da história e se tornou um marco da animação e da cultura pop .   Já no filme live-action de 2023, a Disney faz novas atualizações, trazend...